MANAUS – O Amazonas foi o estado com o terceiro maior crescimento acumulado do PIB (Produto Interno Bruto) entre os anos de 2010 e 2013, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira, 19. Com crescimento de 17,3%, ficou atrás apenas do Mato Grosso, que cresceu 21,9% e do Amapá (18,3%).
No mesmo período, 18 unidades da federação cresceram mais que o Brasil (9,1%), aí incluídos todos os estados das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. O Rio de Janeiro teve o pior resultado (5,7%), sendo que todos os estados da região Sudeste ficaram abaixo da média nacional.
Já em 2013, num ano em que o PIB brasileiro cresceu 3,0%, 13 estados tiveram desempenhos acima da média nacional. O Amazonas cresceu 4,4%, ficando na oitava posição entre os estados que mais cresceram na comparação com 2012.
A maior elevação ocorreu no Rio Grande do Sul (8,2%), cujo resultado foi influenciado pelo bom desempenho da agricultura, especialmente das culturas de soja, arroz e milho. O pior resultado ficou com o Espírito Santo (0,1%). O Amazonas, em 2013, apresentou crescimento de 4,4%, também acima da média nacional.
PIB per capita
O PIB per capita brasileiro em 2013 foi de R$ 26.445,72 contra R$ 24.779,53 em 2012. O maior PIB per capita continua sendo do Distrito Federal, R$ 62.859,43 em 2013, representando cerca de 2,4 vezes o PIB per capita do Brasil.
O Amazonas tem o maior PIB per capita da Região Norte, de R$ 21.873,65. Desde 2010, quando o valor era R$ 17.490,23. o PIB per capita do Estado cresceu 20,03%. Em 2011 passou a R$ 19.990,87 e em 2012 ficou em R$ 20.109,991.
Os menores PIBs per capita são os do Maranhão (R$ 9.948,47) e Piauí (R$ 9.811,04), estados que vêm diminuindo as distâncias em relação ao PIB per capita brasileiro.
Agricultura puxa crescimento
O crescimento do PIB registrado em 2013 foi impulsionado pela Agropecuária que cresceu 8,4%, sendo que a Agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós colheita 10,8%; a Pecuária, inclusive apoio à pecuária 4,3%; e a Produção florestal, pesca e aquicultura 3,0%.
A Indústria cresceu 2,2%, com destaque negativo para Indústrias extrativas que tiveram queda (-3,0%). As Indústrias de transformação cresceram próximo à média, 3,0%. Os Serviços cresceram 2,8%, com destaque para Atividades imobiliárias com taxa de 4,8%.
Além disso, vale mencionar que a atividade Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3,4%) por ter peso relevante em todas as Unidades da Federação.
O melhor desempenho de 2013 foi do Estado do Rio Grande do Sul, que cresceu 8,2%, influenciado pela Agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós colheita baseada na soja e nos outros cereais, como arroz e milho. O bom ano da Agropecuária no estado acabou repercutindo em quase todas as atividades.
Destaca-se também o Mato Grosso do Sul (6,6%), bastante influenciado pelo desempenho na Agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós colheita; Produção florestal, pesca e aquicultura; e Indústrias de transformação.
Outros estados com desempenho acima da média que valem ser mencionados são Roraima, Paraíba e Paraná, que cresceram 5,9%, 5,8% e 5,6% respectivamente.
Em sentido contrário, os Estados de Rondônia, Alagoas, Minas Gerais e Espírito Santo foram aqueles com menor crescimento de 0,6%, 0,7%, 0,4% e 0,1%, respectivamente.
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