Aliados do senador Eduardo Braga (PMDB), autor da denúncia que pede a cassação do mandato do governador José Melo (Pros) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), estão de olho no ministro Napoleão Nunes Maia nesta semana de julgamento do processo que pede a cassação da chapa Dilma/Temer. É que, no processo que se refere à eleição presidencial, o Ministério Público opinou pela cassação dos eleitos convencido de que houve abuso de poder econômico porque recursos públicos beneficiaram a reeleição da dupla à presidência.
Provas
O comentário às vésperas do julgamento é que não há provas, com as que Napoleão exigiu no caso de Melo, que comprovem os atos ilícitos sendo praticados diretamente pelos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB). Para o Ministério Público, a prova é a relação que os responsáveis diretos pelos crimes eleitorais mantinham com os candidatos (parentesco, papel na campanha, afinidade política, etc).
Precedentes
Caso Napoleão compreenda desta maneira, no processo de cassação de Dilma/Temer, tem amparo em várias decisões do TSE que decidiu cassar candidatos por concluir que os mesmos haviam sido beneficiados e deram aval, ao ter conhecimento e não impedir, atos ilícitos em favor de suas campanhas.