Os candidatos, sem exceção, se comprometeram com a Justiça Eleitoral, no início do processo, em julho, a fazer uma eleição limpa. Os sete candidatos a governador assinaram, no dia 17 de julho, um documento proposto pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) em que se comprometiam a manter o respeito entre si, durante a campanha; preservar a cidade, mantendo a limpeza e não prejudicando a estética urbana e não utilizar repartições públicas em prol de partido político ou candidatos. Apesar de assinado pelos candidatos a governador, o acordo valia para a coligação, portanto, para todos os candidatos.
Na ocasião da assinatura do acordo, a presidente do TRE-AM, desembargadora Socorro Guedes, comemorou a atitude dos candidatos, e orgulhou-de ter conseguido, pela primeira vez em uma campanha eleitoral, que os candidatos assinassem um acordo daqueles.
A flagrante sujeira feita na cidade pelos candidatos jogou por terra o acordo/compromisso, que, em parte, foi cumprido nos três meses de campanha. Em parte, porque no quesito “estética urbana”, os candidatos tiraram nota zero.
Resta saber se o TRE e o Ministério Público Eleitoral irão se movimentar para punir os responsáveis. Ambos devem, ao menos, uma manifestação pública a respeito do assunto.