SÃO PAULO – Os anos passaram desde a popularização da internet, o que era para ser leve e em tom de entretenimento tornou-se cada vez mais tóxico e impossível de conviver. Quanto mais a rede social se torna popular mais possibilidade de ter pessoas que não conseguem se entender ou sequer respeitar as outras pessoas. Quem sofre de forma direta são as mulheres e as minorias que tornaram-se principais alvos de ataques.
A empresa de segurança na internet Norton by Symantec, o estudo que foi feito chegou em um momento bem curioso. A página do Facebook de um grupo de colégio secundário australiano virou o “marco zero” de onde começou um processo de assédio e agressões à poeta Ellen Van Neerven, autora do poema “mango”, que faz parte de um exame em inglês do HS
Quando se trata de identificar os responsáveis por cyberbullying, os homens negam e tendem mais a dizer que desconhecem sua identidade (39%) ou que eles são desconhecidos totais (30%). Entre as mulheres que já sofreram bullying, 28% disseram que os perpetradores foram um ex-amigo ou conhecido.
As mulheres mais jovens têm uma maior probabilidade que os homens de serem alvos de assédio sexual na internet, as minorias também são atacadas por causa de seus posicionamentos e ideais. Quem sempre foi obrigado a se calar, coloca a voz alta e em bom tom e recebe ataques como resposta de um sistema que gira em torno de si.