Diante da crise na saúde, que tem gerado constantes reclamações de usuários e profissionais da área, a promotora Cláudia Maria Raposo, conhecida no MP-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas) por coordenar investigações neste meio, instaurou inquérito civil, no último dia 28 de janeiro, para apurar se a oferta de serviços relativos à neurologia, vem atendendo à demanda do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, unidade de referência em traumatologia e que absorve grande parte das vítimas de acidentes de trânsito ocorridos na cidade. O hospital depende da CAN (Clínica Amazonense de Neurologia) para este tipo de procedimento, cooperativa que, segundo fontes da área, tem escassez de profissionais e atua em várias unidades da Susam (Secretaria de Estado de Saúde), para onde a investigação estará focada. Só em 2015, a empresa recebeu da pasta R$ 356,1 mil através do repasse de sete parcelas e neste ano já tem R$ 1,2 milhão empenhados. A portaria com o resumo do inquérito foi publicada na última terça-feira, 2.